23 de ago. de 2011

Reunião na Acifi reafirma a luta pelo Curso de Medicina para Foz

O ex-deputado Chico Noroeste pediu apoio da Acifi para cobrar a realização de vestibular no curso (foto:  A Gazeta)

O ex-deputado estadual Chico Noroeste pediu, ontem à tarde, a ajuda da Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (Acifi) para cobrar a realização do vestibular para o Curso de Medicina no campus da Unioeste em Foz do Iguaçu.

Em uma reunião especialmente convocada pela Acifi, Chico Noroeste fez uma síntese de todo o trabalho realizado desde os estudos de viabilidade e necessidade do curso até às resoluções de aprovação e à assinatura do termo de cooperação entre Governo do Estado, Itaipu Binacional e a Fundação Itaiguapy. Na primeira etapa ficou definido que comparada com cidades do mesmo porte, Foz do Iguaçu é a cidade que menos tem médicos.

"Em Casacavel há um médico para 815 habitantes. Maringá tem um médico para 610 habitantes e Foz do Iguaçu tem um médico por 1.748 habitantes", demonstrou.

Segundo Noroeste e de acordo com as últimas conversas ainda na gestão passada, ficou definido que o primeiro vestibular para a extensão Foz do Iguaçu da Unioeste sairia ainda este ano. "O vestibular é a etapa que queremos vencer. Queremos é saber se tudo está bem e que partamos para uma mobilização", disse.

No encontro com a diretoria da Acifi, dirigido pela presidente da entidade, Elizângela de Paula Kuhn, já ficou definido marcar uma reunião com o reitor para avaliar a situação. Noroeste acrescentou que na fase da articulação, a extensão do curso para Foz recebeu o apoio da Itaipu Binacional que colocou o Hospital Costa Cavalcanti à disposição para ser o hospital universitário.

"Tudo está feito em Foz", lembrou. Joel de Lima assistente do diretor-geral da Itaipu, lembrou que Francisco Beltrão está correndo atrás da mesma meta e oferecendo certa competição para Foz do Iguaçu e destacou que a mobilização é necessária. 

Representando o diretor geral da Itaipu , Joel disse que esta semana uma equipe fará uma viagem a Brasília para tratar de uma verba de R$ 3 milhões necessários para implementar o curso.

Jackson Lima - A Gazeta

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