29 de jun. de 2011

Ecocataratas afirma que construção de viadutos depende de autorização do Estado

 
 
A concessionária que administra o trecho da BR-277 de Foz do Iguaçu a Guarapuava informou a Câmara de Vereadores, por meio de um ofício, que a construção de viaduto no cruzamento da rodovia com a Avenida Paraná não faz parte das obrigações da concessionária.
 
A ECOCATARATAS ressalta, ainda, que depende de autorização do poder concedente, no caso o DER - Departamento de Estradas de Rodagem do estado, para a execução da obra, o que não consta no atual contrato. “Necessariamente implicará na revisão do equilíbrio econômico e financeiro do Contrato de concessão, nos exatos termos de sua cláusula”, diz o diretor superintendente da Rodovia das Cataratas S/A, Evandro Couto Vianna.
 
 Há mais de dez anos, o governo do estado privatizou a rodovia que agora é administrada pela ECOCATARATAS. A concessionária é responsável pela cobrança de pedágio; em troca, assumiu a obrigação de zelar pelo patrimônio objeto da concessão e garantir a continuidade na prestação de serviço com o trânsito livre na rodovia.
 
Sobre outro pedido urgente da comunidade da região oeste, a duplicação da BR-277 entre Medianeira e Cascavel, a ECOCATARATAS afirma que em 2004, o então governador Roberto Requião fez um acordo com a empresa para reduzir a tarifa do pedágio nas 5 praças e, em contrapartida, retirou do contrato as obras de ampliação do trecho.
 
A expectativa é que o atual governo reverta essa situação, uma vez que a ECOCATARATAS está disposta a negociar a retomada do projeto de duplicação. Quinze quilômetros de pistas duplas já foram aprovados e constam nos estudos.
 
Nesta quinta-feira, 30, durante o Ato Público “FOZ PEDE PASSAGEM, VIADUTOS JÁ”, a comunidade terá a chance de se manifestar sobre a necessidade dessas obras que vão trazer mais segurança para moradores e turistas que utilizam a rodovia. O manifesto será às 16h, próximo a rotatória da Avenida Paraná, sentido Vila "A" de Itaipu.
 
Assessoria Câmara

Um comentário:

Anônimo disse...

Querido Marcelo Freire, espero que seu sobrenome faça juz ao inteligentíssimo Paulo Freire.

A respeito da rodoviária seria plausível se pesquisasse mais sobre o tema e denunciasse como o povo paranaense sofre nas mãos dessa concessionária da morte.
Além de pagar com dinheiro um preço abusivo, também está pagando com vidas.É só verificar o número de mortes.
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