15 de nov. de 2011

Prisão e desacato durante blitz para reduzir som noturno em Foz




Cerca de 95% das ocorrência atendidas pela Polícia Militar em Foz do Iguaçu tem como estopim  o som alto após ás 22h. O efetivo acaba sendo monopolizado para atender  pessoas mal educadas, deixando descoberta parte da cidade que acaba vítima de assaltos.

Na tentativa de reduzir as ocorrências, uma média de 50 a cada fim de semana, foi criado um esquadrão especial. O grupo é formado pela secretaria da Fazenda, responsável em aplicar as multas, Guarda Municipal e Policia Militar altamente treinada para reduzir conflitos, uma vez que a maioria quando flagrada desrespeitando a lei e alertada do preço, acaba atacando os servidores.

Durante a madrugada de sábado para domingo, o Afronteira acompanhou por quatro horas o trabalho. Foram cerca de 15 denuncias. Destas oito, resultaram em multas e avisos. Na maioria das vezes, o som ambiente ultrapassava aos 78 decibéis. Pela lei, em ambientes particulares o volume não deve ultrapassar a 60, e nunca após ás 22h.

No Porto Meira, a presença de menores consumindo drogas e com bebidas dividia a atenção com a grande quantidade de motos e carros de luxo. A região é uma das mais carentes de Foz. O local abriga o maior índice de assassinatos de jovens com menos de 25 anos e de meninas gestantes.

Uma jovem que após rasgar o termo de notificação dos servidores, desacatar e morder policiais foi detida e encaminhada a Delegacia do Adolescente. Ela parecia não ter controle nem nos gestos ou língua.

Em ambientes públicos o volume não pode ultrapassar a 90 decibéis e também deve ser desligado ás 22h. Para os policias além do peso da multa que pode chegar a R$ 5 mil, os reincidentes deveriam ser responsabilizados com mais rigor pelo Ministério Público. “Em Foz é muito grave. A polícia acaba mobilizada nessa ocorrência”, disse um policial após o oitavo chamado.

Foram registrados desde festa de casamento e aniversários. No centro de Foz uma festa promovida por um Rotary foi encerrada. O grupo de jovens que alegava estar promovendo a cervejada beneficente havia alugado o antigo prédio onde funcionava o Restaurante Líbano para o evento. O local havia sido desativado por não possuir licença do Corpo de Bombeiros.

2 comentários:

Anônimo disse...

Brutal falta de respeito. Além da música alta em festas no geral, tem também alguns descerebrados que andam de carro em plena madrugada com som altíssimo, preferencialmente funk carioca, (região do Megavilla, Jd São Paulo, Residencial Bela Vista que o diga...) e dentro dos ônibus do transporte coletivo também ocorre desrespeito com os usuários, pois tem mais descerebrados que ligam celulares ou MP99 BEM ALTO incomodando quem não gosta e nem é obrigado a ouvir música dentro dos ônibus. Respeito e educação faz bem para todo mundo. (e evita confusão)!

Loko_melo disse...

Vem ca, o que essa reporter tem na boca??? Quanta falta de dicção pra falar heim...
E pra que usar colete a prova de balas se vocês estavam "Procurando SOM ALTO" ????
Vai entender certas coisas heim.!!!