29 de ago. de 2011

Vereador é denunciado no Ministério Público



O vereador Zé Carlos (PMN) foi denunciado no Ministério Público. O autor da denúncia é o ex-assessor e suplente, Jair Santos. Na denúncia, Jair Santos pede a cassação do mandato do vereador por compra de votos, abuso do poder econômico, desvio de verba pública, falta de decoro parlamentar, prevaricação e formação de quadrilha.

Jair Santos realizou um empréstimo consignado de pouco mais de R$ 9 mil a pedido do vereador. O pagamento estipulado era de R$ 552,00 por mês em 29 parcelas começando em novembro de 2009, sendo a última parcela em 2012. Segundo a ação, Santos revela que até hoje paga os empréstimos sem ter utilizado o dinheiro. A prova é o contrato do empréstimo que está anexado no processo.

Mas esse não foi o único financiamento. Zé Carlos solicitou, de acordo com a denúncia, mais um empréstimo com desconto em folha no valor de R$ 29 mil para o ex-assessor. Jair Santos teve autorização da Câmara, inclusive com assinatura do ex-presidente Carlos Budel, para efetuar a operação de crédito no Banco do Brasil em agosto de 2009.

O dinheiro, de acordo com o denunciante, foi dividido entre o presidente do PMN, Alexandre Freire, o ex-suplente Valdemar de Azevedo, e o assessor parlamentar Arildo Arruda de Oliveira. Outras pessoas, conforme a ação, também receberam um valor. Foram elas: Valdir Pinheiro, Odete da Silva e Antonio Alves dos Santos.

Vereador exigia metade do salário dos assessores, diz Jair Santos

Ex-assessor e ex-presidente do PMN pede a cassação do mandato do vereador

De acordo com Jair Santos, as seis pessoas que receberam o valor do empréstimo também ganham metade dos salários dos assessores do vereador. Segundo o documento, Zé Carlos exigia a metade dos vencimentos dos PL (cargos da Câmara).

A prática é considerada criminosa e pode provocar a prisão. Recentemente um vereador de Colombo, perto de Curitiba, foi preso por exigir salário dos assessores.

A denúncia já foi levada á Câmara Municipal. Os vereadores discutirão o assunto na próxima quinta, 01, no plenário. Caso entendam que seja necessário investigar o caso será aberta uma Comissão Processante, que poderá ou não pedir o afastamento do vereador.


Presidente do PMN diz que denúncia é retaliação e confirma divisão de salário

Venho através desta nota e do seu conceituado blog para esclarecer alguns pontos sobre matéria e materiais enviados ao ministério público.

Que na eleição de 2008 , eleito o Sr. Zé Carlos pelo PMN, toda executiva deliberou sobre seus acessores. E que nesta ocasião ficou em uma acessoria o Sr. Jair Santos.

Que este mesmo Sr. ficou na mesma até setembro de 2010. E recebeu todos os seus direitos a que lhe pertencia. Que  o mesmo ficou recebendo da acessoria do partido uma quantia de R$ 700,00/ mês. fato este que ocorreu até o mes de julho de 2011.

Que o Sr. Jair Santos e Valdir Pinheiro saiu do partido PMN desde maio de 2011 e filiou-se e preside o PTC. Em reunião partidária em julho de 2011 ficou deliberado que a parte do Sr. Jair Santos e Valdir Pinheiro seria interrompida haja vista que os dois não faziam mais parte do PMN.

Quando do comunicado para os Senhores sobre a deliberação os mesmos questionaram sobre um acordo anterior. mas que não há nada escrito ou lavrado. E quanto a questão dos empréstimos consignados, nada mais do que a verdade , que o Sr. Jair Santos e Valdir Pinheiro receberam este empréstimo para pagar em 36 prestaçõe. O que ocorre até hoje.

O que se esta discutindo e o que eles almejam é que o partido PMN continue pagando uma conta pessoal que pertence aos dois. Não existe tal argumento. É infundado e até leviano isso. O PMN e o vereador Zé Carlos estão sofrendo retaliações por não concordar com tal atitude e questionamento.

Lamentamos todo esse incidente. E desejamos que a justiça repare o que realmente é fidedigno. 

Alexandre Freire
Presidente PMN Foz do Iguaçu



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