15 de jul. de 2011

Beto Richa diz que Batalhão de Fronteira “tem que ser” em Foz, confirma vereador

Chefe da Casa Civil do Paraná ratificou instalação do Batalhão de Fronteira em Foz


Aparentemente, a polêmica sobre a instalação da base do Batalhão de Fronteira da Policia Militar está encerrada. O assunto ganhou repercussão após deputados de Cascavel iniciaram uma campanha para levar a unidade para a cidade vizinha. Inicialmente, o grupamento de 500 policiais teria a base em Foz, como declarou, em maio, o governador Beto Richa durante a instalação do Gabinete de Gestão Integrada (GGI).

O silêncio do governador e do secretário de Segurança do Estado Reinaldo Cezar sobre a questão abriu a porta das especulações em ambas as cidades. O vereador Luiz Queiroga decidiu ir até Curitiba, junto com os vereadores Gessani da Silva e Zé Carlos, para discutir o assunto com o chefe da Casa Civil, Durval Amaral e o deputado Plauto Miró, ambos do DEM, mesmo partido de Queiroga, o que facilitou os encontros.

Segundo o vereador, em rápido encontro com Beto Richa, ficou clara a intenção de manter a base do Batalhão de Fronteira na cidade. “Tem que ser lá (Foz) respondeu o governador após a minha pergunta”, disse.

Queiroga também relatou que nas reuniões com Amaral e Plauto Miró, os dois se prontificaram a apoiar a decisão. “Eles tem o mesmo pensamento que nós (vereadores) de que Foz, por sua posição geográfica, é a porta de entrada para o tráfico de drogas  e armas, e por isso a instalação de uma base aqui se faz mais do que necessária para o combate a esses crimes”, declarou.

Deputado Plauto Miró se colocou á disposição para ajudar a atender as reivindicações dos vereadores

Além deste fator,  outro ponto favorável é a vinda dos familiares á cidade. Serão aproximadamente 500 famílias movimentando a economia local. “Os soldados atuarão em 20 municípios fronteiriços, mas seus familiares residirão aqui, trazendo renda a nossa cidade”, explicou.

Trincheiras na BR 277 - Outro assunto abordado durante as reuniões foi a construção de trincheiras na cidade. Queiroga afirmou que o governador desconhecia o ato pela construção de viadutos, marcado para ocorrer no dia 12 de agosto, e que conta com apoio da prefeitura, entidades e sindicatos. A iniciativa é da Câmara Municipal.

“Ele (governador) não sabia do ato. Sabendo da nossa intenção comentou que pediria ao secretário de Desenvolvimento Urbano, Cezar Silvestri, a ordem para um funcionário do DER acompanhar a manifestação e analisar os pontos críticos”, disse o vereador do DEM.

Projeto da prefeitura tem custo de R$ 1,2 milhão e já foi enviado para análise do DER

De acordo com ele houve boa receptividade a reivindicação. Principalmente depois de ter sido apresentada a proposta de construção de trincheiras, elaborada pela prefeitura, para os trevos da Avenida Paraná e Charrua com a BR 277.

“Foram simpáticos a ideia, até porque a trincheira resolveria o problema e o custo seria de R$ 2,5 milhões, enquanto que os viadutos exigiriam o dobro do valor cada um”.
Na manifestação está prevista a solicitação de cinco viadutos: nos trevos da Avenida Paraná e Charrua, Parque Presidente, Costa e Silva e Jardim Jupira.

O maior entrave é o empurra-empurra entre a Ecocataratas, concessionária responsável pela BR 277, e o DER (Departamento de Estradas e Rodagem), órgão que autoriza obras ao longo da rodovia. 

Fotos: Assessoria

Nenhum comentário: