A maioria dos vereadores se reunirá na manhã de hoje, 31, para decidir se abrirão uma Comissão Processante contra o vereador Zé Carlos. A denúncia protocolada pelo advogado do ex-assessor do vereador, Jair Santos, está na Câmara Municipal desde a semana passada.
O documento solicita a cassação do mandato de Zé Carlos por uma suposta compra de votos, abuso do poder econômico, desvio de verba pública, falta de decoro, prevaricação e formação de quadrilha.
Surpreende de certa forma, o fato de ser necessária uma reunião para definir se uma denúncia contra um vereador será investigada ou não. Entretanto, até mesmo pelo desgaste político do legislativo iguaçuense, é certeza que os parlamentares não vão correr mais um risco, remando contra a transparência.
Espera-se do vereador Zé Carlos (PMN), a mesma postura dos discursos. Ou seja, que o próprio se coloque á disposição e apóie a abertura de uma comissão que investigará, paralelamente ao Ministério Público, as denúncias do seu antigo assessor.
São necessárias 10 assinaturas para iniciar-se o procedimento. O pedido deve ser votado na próxima sessão ordinária, marcada para ocorrer amanhã, 01. Caso os vereadores decidam abrir a comissão será feita a escolha dos integrantes através de sorteio entre os representantes dos partidos que possuem maior número de cadeiras na Câmara.
Um dos membros será do PMDB. Pela proporcionalidade, a sigla é a que possui maior número de vereadores. São três: Maninho, Sergio Beltrame e Hermogenes de Oliveira. O PSB também possui três representantes, porém, um deles, Edílio Dall’Agnol ocupa a presidência e por isso não pode participar da escolha.
Desta forma, os outros dois integrantes serão divididos entre o DEM, PSB e PDT através de sorteio. Os trabalhos de ouvir as testemunhas e averiguação dos documentos devem ser concluídos em 90 dias.
Se houver a comprovação dos fatos os vereadores realizam votação aberta para cassar o mandato de Zé Carlos.
Entenda o caso:
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