A direção do Foz do Iguaçu Futebol Clube e os advogados Domingos Moro e André Jacomin, que representam o clube da "Terra das Cataratas", foram comunicados ontem à tarde, pela presidência do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR), que o julgamento a respeito da utilização do jogador Alisson, está confirmado para amanhã, às 19 horas.
Os auditores do Tribunal Pleno vão analisar o caso e posteriormente decidirão se a vaga para a fase decisiva do Campeonato Paranaense da 2ª Divisão será do Foz Futebol Clube ou do Nacional de Rolândia. As demais equipes, Londrina, Toledo e Grêmio Metropolitano Maringá, estão garantidas na disputa.
Alegações - No recurso encabeçado pelo advogado Domingos Moro, o Foz pede a consideração da partida anulada, contra o São José, que abandonou o certame na metade do 2º turno. Nessa partida, Alison cumpriria sunspensão automática pelo 3º cartão amarelo recebido na rodada anterior, em União da Vitoria, quando o Foz derrotou o Iguaçu.
Embora tenha computado três pontos para o Foz e considerado placar de 1 a 0 – como em um WO – a Federação Paranaense (FPF) não reconhece a partida como válida e considera que a suspensão deveria ter sido cumprida no jogo contra o Sport, que foi disputado em Cascavel.
Entre outras alegações do recurso, Moro argumenta que o Foz enviou consulta à FPF com prazo considerável, mas não recebeu resposta antes da viagem para Cascavel, optando por escalar o lateral.Se perder o recurso nessa quarta, o Foz ainda poderá apelar ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), no Rio, que corresponde à última instância das lides esportivas.
A expectativa é que a Federação marque a rodada nesta quinta, tão logo seja intimada da decisão do TJD. A abertura do Quadrangular, porém, só deve ocorrer na quarta-feira, 17.
Feminino – Na Pauta do Pleno desta quarta-feira, o Foz também terá outro recurso em análise. Trata-se da punição recebida por ter desistido do Campeonato Paranaense de Futebol Feminino, depois de ter confirmado sua inscrição.Na primeira análise, a Terceira Comissão absolveu o Foz por unanimidade, mas a Procuradoria do TJD está recorrendo da decisão.Se for condenado, o Foz pode pagar multa de R$ 100 a R$ 100 mil, além de eventuais sanções previstas no regulamento da competição.
Pleno – O Tribunal Pleno é um colegiado de auditores composto por nove membros sendo presidido pelo presidente do TJD. No Paraná, preside o órgão o advogado Peterson Muziel Morosko. Cabe a essa comissão julgar os recursos advindos das três comissões disciplinares que compõe o TJD-PR. O Pleno é a máxima instância regional, e suas decisões só podem ser derrubadas pelo Pleno do STJD.Também compete ao Pleno julgar casos envolvendo membros do TJD, bem como dirigentes da Federação.
Com informações de Click Foz e Donizete Melo - A Gazeta Esporte
Nenhum comentário:
Postar um comentário