De acordo com o balanço do Corpo de Bombeiros, no ano passado os socorristas do Siate atenderam a 14 vítimas de atropelamentos e a 34 feridos em 24 acidentes envolvendo automóveis no perímetro urbano da BR-277 em Foz do Iguaçu. Duas pessoas morreram. O trecho mais perigoso, segundo o relatório, é o Km 725 na entrada da cidade, região do bairro Três Lagoas, até a Avenida Costa e Silva.
O excesso de velocidade dos motoristas é a principal causa das colisões, na área onde o limite é de 60 Km/h. Apesar de existir uma passarela para pedestres na rodovia, alguns moradores ainda insistem em atravessar pela pista, se arriscando. “Na maioria dos casos, é a imprudência que acaba fazendo vítimas no trânsito”, analisa o Cabo Bernardo do Corpo de Bombeiros.
A instalação de viadutos na BR-277 em Foz do Iguaçu é apontada por autoridades locais como uma medida urgente para aumentar a segurança de motoristas e pedestres. Na próxima quinta-feira, 30, o ato público “Foz pede Passagem, Viadutos já”, vai mobilizar a sociedade em uma grande corrente por mais segurança na rodovia. A partir das 16 horas, as duas pistas da Avenida Paraná, entre o trevo da BR-277 e a Avenida Araucária, serão interditadas.
O manifesto também quer chamar a atenção do governo estadual para o fim dos congestionamentos no trecho que liga a região da Vila "A" ao centro de Foz do Iguaçu. Nos horários de pico, os motoristas chegam a esperar mais de vinte minutos para atravessar a rodovia. O caminho também é utilizado por ambulâncias do Siate e do hospital Costa Cavalcanti para o transporte de pacientes que precisam de atendimento de urgência.
Outro meio de transporte bastante comum naquele trajeto, é a motocicleta. O presidente da AMOPAR, Associação dos mototaxistas do Paraná, Luiz Carlos dos Santos, alerta para o perigo da travessia.
“Nós trabalhamos sobre uma pressão muito grande naquele trecho, temos que redobrar os cuidados já que transportamos vidas”, diz ele. Os mototaxistas de Foz do Iguaçu também vão participar do Ato Público.
Assessoria Câmara Municipal
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