79% dos pais acreditam que distribuição de brinquedinhos leva as crianças a consumirem “porcarias” |
O deputado Ney Leprevost vai protocolar semana que vem, quando voltar de sua licença médica, projeto de lei visando regulamentar a comercialização de fast food direcionada ao público infantil, no qual pede também a proibição da venda casada de lanches acompanhados de brindes, brinquedos ou benesses. O objetivo é reduzir a apologia ao fast food, estimulando uma geração que se alimente de forma mais saudável e menos propensa a doenças como a diabetes e a hipertensão.
Segundo Ney, as crianças são muito suscetíveis aos estímulos imperativos do tipo “compre o lanche, ganhe o brinquedinho” por entenderem somente a segunda parte e, seduzidas pelo brinquedo, fixarem-se preferencialmente no consumo de lanches não saudáveis.
“Concordo com o governo dos Estados Unidos – país ícone do fast food – que lançou recentemente uma série de diretrizes para restringir a comercialização e a comunicação de alimentos não saudáveis direcionada ao público infantil. Em suma, o recado que os norte-americanos deram para a indústria alimentícia foi claro: façam produtos mais saudáveis ou deixem de empurrá-los para as crianças”, resume Ney.
Na elaboração do Projeto de Lei, Leprevost levou em consideração recente pesquisa do Instituto Datafolha com a opinião dos pais sobre o impacto da publicidade de fast food em crianças de até 11 anos. Para 79% destes pais entrevistados, esse tipo de propaganda prejudica os hábitos alimentares das crianças, influencia-as a pedirem pelos produtos anunciados e dificulta os esforços dos pais na educação alimentar dos pequenos. (com assessoria)
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