Foto que faz parte do projeto Memória das Cataratas mostra excursionistas em 1951
É de 28 de julho de 1916 o decreto que criou o Parque Estadual do Iguaçu, atualmente um dos principais símbolos mundiais da riqueza e da biodiversidade brasileira. O reconhecimento da importância da área foi defendido por brasileiros ilustres, como o pai da aviação Alberto Santos Dumont.
O decreto federal que passou a reserva a PNI, Parque Nacional do Iguaçu, é de 20 de outubro de 1931. Ele foi oficializado oito anos depois. A reserva tem 255 mil hectares, desses 185,2 mil no lado brasileiro – a outra parte está na Argentina.
O PNI é patrimônio natural da humanidade, tombado pela Unesco desde 17 de novembro de 1986. Mesmo com a clandestina extração de palmito e de outras riquezas ele é uma das maiores áreas de proteção ambiental da América do Sul.
Um dos poucos remanescentes da mata nativa do Estado, o PNI é uma das reservas naturais mais visitadas em todo o mundo.
O Iguaçu, um dos principais rios do Sul do País, corta a reserva por uma extensão de quase 50 quilômetros. Lá ele forma uma das maravilhas naturais mais conhecidas do planeta, as Cataratas do Iguaçu que costumam receber, em média, um milhão de visitantes por ano.
A biodiversidade fez com que o PNI fosse o primeiro no Brasil a contar com um Plano de Manejo, que tem por função pensar e praticar ações de otimização da proteção da fauna e da flora.
Vários municípios do Oeste e Sudoeste fazem divisa com a reserva, são eles: Foz do Iguaçu, Medianeira, Matelândia, Céu Azul, São Miguel do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Santa Tereza do Oeste, Lindoeste, Santa Lúcia, Capitão Leônidas Marques, Serranópolis do Iguaçu e Capanema.
O Paraná |
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